A capacidade de ouvir é um dos sentidos mais vitais para a experiência humana, permitindo-nos comunicar, aprender e conectar-nos com o mundo ao nosso redor. No entanto, a perda auditiva, um problema significativo de saúde pública, afeta milhões de pessoas globalmente, impactando não apenas a qualidade de vida, mas também as interações sociais e emocionais. 

A perda auditiva pode ocorrer devido a uma variedade de causas, incluindo fatores genéticos, exposição a ruídos intensos, infecções, envelhecimento, e até o uso de certos medicamentos. Este fenômeno complexo manifesta-se de diferentes maneiras e em diversos graus, desde uma leve dificuldade de compreensão até a surdez total.

Compreender como ocorre a perda auditiva é fundamental para identificar estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz. Por isso, fizemos esse texto para exploraras dimensões da perda auditiva, oferecendo insights valiosos sobre como ela se desenvolve e o que podemos fazer para diminuir seus efeitos.

Entendendo a audição

Entender a audição envolve compreender como as ondas sonoras são captadas e processadas pelo ouvido até serem interpretadas pelo cérebro como som. Veja a seguir como ocorre o processo auditivo:

Otorrinolaringologista fazendo exame em criança.

Etapa 1: Captação do som

A audição começa com o ouvido externo, composto pela orelha (pavilhão auricular) e o canal auditivo. A orelha capta as ondas sonoras do ambiente e as direciona pelo canal auditivo até atingirem o tímpano, causando sua vibração.

As vibrações do tímpano são transmitidas ao ouvido médio, onde estão localizados três pequenos ossos: o martelo, a bigorna e o estribo. Esses ossículos atuam juntos para amplificar as vibrações e transmiti-las à janela oval do ouvido interno.

Etapa 2: Conversão em sinais elétricos

No ouvido interno, a janela oval vibra, criando ondas fluidas dentro da cóclea, uma estrutura em forma de caracol cheia de líquido. 

No interior da cóclea, as ondas fluidas movimentam as células ciliadas, que são sensores especializados. O movimento dessas células ciliadas converte as vibrações mecânicas em impulsos elétricos.

Leia também: O que é a cóclea e qual a sua função

Etapa 3: Interpretação pelo cérebro

Os impulsos elétricos são transmitidos pelo nervo auditivo até o cérebro, especificamente ao córtex auditivo no lobo temporal. Aqui, esses sinais são interpretados como sons, permitindo-nos reconhecer, localizar a fonte e dar significado ao que ouvimos.

As principais causas da perda auditiva

A perda auditiva é uma condição complexa com múltiplas causas, que podem variar desde fatores genéticos até influências ambientais e exposições nocivas. Entender essas causas é crucial para a prevenção, diagnóstico e tratamento adequados. Confira as principais causas:

Envelhecimento (Presbiacusia)

A causa mais comum de perda auditiva é o envelhecimento. Com o tempo, as células ciliadas do ouvido interno podem se degenerar, diminuindo a capacidade auditiva. 

Este tipo de perda auditiva, conhecido como presbiacusia, afeta principalmente as frequências mais altas e é gradual, muitas vezes afetando ambos os ouvidos de maneira similar.

Exposição a ruídos altos (perda auditiva induzida por ruído)

A exposição prolongada a ruídos altos, seja no ambiente de trabalho (como em fábricas ou construção civil) ou durante atividades de lazer (como shows ou uso de fones de ouvido com volume elevado), pode danificar as células ciliadas do ouvido interno, levando à perda auditiva. 

Barulho excessivo.

Esta condição é muitas vezes, é possível de previnir. Daí destaca-se a importância do uso de proteção auditiva em ambientes ruidosos.

Infecções do Ouvido

Infecções no ouvido, especialmente infecções crônicas ou não tratadas do ouvido médio (otite média), podem levar à perda auditiva. 

Essas infecções podem causar a acumulação de fluido, danificar o tímpano ou os ossículos do ouvido médio, afetando a condução do som.

Lesões na cabeça ou traumas acústicos

Lesões na cabeça podem danificar as estruturas do ouvido interno, o nervo auditivo ou as áreas do cérebro responsáveis pela audição. 

Da mesma forma, um trauma acústico, causado por uma explosão súbita ou um ruído extremamente alto, pode lesionar o ouvido interno.

Medicamentos ototóxicos

Medicamentos que podem causa a perda auditiva.

Certos medicamentos têm efeitos colaterais que podem causar perda auditiva.

Antibióticos aminoglicosídeos, quimioterápicos e medicamentos para tratamento de doenças cardíacas e malária podem ser ototóxicos se administrados em doses elevadas ou por períodos prolongados.

Doenças e condições médicas

Diversas condições médicas podem contribuir para a perda auditiva, incluindo doenças autoimunes, diabetes, doenças cardiovasculares, e mais raramente, tumores que afetam o ouvido interno ou o nervo auditivo. 

Além disso, distúrbios genéticos podem predispor indivíduos à perda auditiva, seja de forma isolada ou como parte de uma síndrome.

Principais sintomas da perda auditiva

Perda auditiva.

A perda auditiva pode se manifestar de várias maneiras, e seus sintomas podem variar dependendo do grau e do tipo de perda auditiva. Reconhecer os sintomas precocemente é crucial para buscar avaliação e tratamento adequados. Aqui estão os principais sintomas da perda auditiva:

Dificuldade em compreender o que as pessoas falam

Pessoas com perda auditiva muitas vezes têm dificuldade em acompanhar conversas quando há ruído de fundo ou em situações de grupo, onde várias pessoas falam ao mesmo tempo.

Nesses casos, a pessoa sente a necessidade de pedir aos outros para falar mais devagar, claramente e alto.

Aumentar constantemente o volume da televisão ou do rádio

Quando há a necessidade de aumentar o volume de dispositivos de áudio além do que outras pessoas consideram confortável.

Dificuldade em ouvir sons agudos

Problemas para ouvir sons de alta frequência, como vozes femininas ou infantis, pássaros cantando e alguns sons de fala, como os sons “s” e “th”.

Zumbido no ouvido (Tinnitus)

Experiência de zumbido, assobio, ou outro ruído constante no ouvido, que não vem de uma fonte externa. Embora o tinnitus possa ocorrer sem perda auditiva, muitas vezes ele acompanha a deterioração da audição.

Retirada de conversas e atividades sociais

Quando a pessoa passa a evitar situações sociais devido à dificuldade de ouvir e participar de conversas, o que pode levar ao isolamento.

Fadiga ou estresse devido ao esforço para ouvir

Sentir-se cansado ou estressado após participar de conversas ou eventos sociais, devido ao esforço extra necessário para ouvir.

Dificuldade em localizar de onde os sons vêm

Problemas em determinar a origem de um som, um sintoma que pode indicar perda auditiva sensorioneural.

Se você ou alguém próximo está experienciando esses sintomas, é importante consultar um especialista em audição, como um audiologista ou otorrinolaringologista, para uma avaliação completa. 

Isso porque, diagnosticar a perda auditiva precocemente pode abrir caminho para opções de tratamento mais eficazes, melhorando significativamente a qualidade de vida.

Os tratamentos para a perda auditiva

O tratamento para a perda auditiva varia de acordo com a causa, tipo e gravidade da condição. A abordagem pode envolver intervenções médicas, cirúrgicas ou o uso de dispositivos de auxílio auditivo. A seguir, veja principais tratamentos indicados para a perda auditiva:

O uso de aparelhos auditivos

Trata-se de dispositivos que amplificam os sons para ajudar pessoas com perda auditiva a ouvir melhor. Existem vários tipos, incluindo modelos intra-auriculares, retroauriculares e implantes de condução óssea.

Uso do aparelho auditivo.

Esses aparelhos são amplamente utilizados em casos de perda auditiva leve a severa, principalmente de origem sensorioneural.

Implantes cocleares

São dispositivos eletrônicos que contornam as partes danificadas do ouvido interno e estimulam diretamente o nervo auditivo, permitindo a percepção de som.

Os implantes são indicados para pessoas com perda auditiva severa a profunda que não se beneficiam de aparelhos auditivos convencionais.

Implantes de condução óssea

Dispositivos que transmitem som por vibração direta nos ossos do crânio até o ouvido interno, contornando o ouvido externo e médio.

São usados em casos de perda auditiva condutiva, mista ou em pessoas com anormalidades no ouvido externo ou médio.

Tratamento médico para infecções e outras condições

Mulher fazendo exame de ouvido.

Inclui o uso de antibióticos para tratar infecções do ouvido, corticosteroides para reduzir inflamações e tratamentos específicos para condições subjacentes que possam estar causando a perda auditiva.

É indicado para casos onde a perda auditiva é causada por infecções, inflamações ou outras condições médicas tratáveis.

Cirurgia

Procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para corrigir anormalidades estruturais do ouvido, remover obstruções ou tumores, ou reparar ossículos danificados.

Indica-se cirurgia para casos de perda auditiva condutiva causada por problemas estruturais, como otosclerose ou malformações congênitas.

Terapias de reabilitação auditiva

Inclui terapia de fala e linguagem para crianças com perda auditiva e programas de reabilitação auditiva para adultos, visando melhorar a comunicação e o uso eficaz de dispositivos auditivos.

As terapias são recomendadas para todos os indivíduos com perda auditiva, especialmente aqueles que estão se adaptando ao uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares.

Formas de prevenir a perda auditiva

Prevenir a perda auditiva envolve uma série de estratégias proativas para proteger a audição e minimizar os riscos associados a danos auditivos. 

Embora nem todas as formas de perda auditiva possam ser prevenidas, especialmente aquelas devido a fatores genéticos ou doenças, muitas medidas podem ser tomadas para reduzir significativamente o risco. 

Incluir o isolamento acústico em casas é uma dessas estratégias eficazes, especialmente em ambientes urbanos ruidosos ou para pessoas com alta sensibilidade ao som. Aqui estão algumas formas abrangentes de prevenir a perda auditiva:

Proteção Contra Ruídos

Mulher usando fone de ouvido.

Evitar exposição prolongada a ambientes ruidosos, como shows ao vivo, obras de construção, e uso de equipamentos barulhentos.

Sempre que possível, utilizar protetores auriculares (como abafadores de som) ou tampões de ouvido em ambientes ruidosos para proteger a audição.

Cuidados diários

Diariamente, atente-se em manter o volume de fones de ouvido e sistemas de som em níveis seguros (não excedendo 60% do volume máximo) e limitar o tempo de uso.

Além disso, realize exames auditivos periódicos, especialmente se houver histórico familiar de perda auditiva ou exposição regular a ruídos altos.

Medidas de saúde geral

Use medicamentos que possam afetar a audição apenas sob orientação médica, discutindo os riscos de ototoxicidade.

No mais, manter uma boa saúde cardiovascular com exercícios regulares e uma dieta saudável podem melhorar a circulação sanguínea, inclusive para o ouvido interno, reduzindo o risco de perda auditiva relacionada à idade.

Invista em isolamento acústico 

O excesso de ruídos é uma das principais causas que perturbam o sossego. Assim, para ter um ambiente de paz, a instalação de janelas acústicas antirruído é o mais indicado, já que elas reduzem significativamente a entrada de ruído externo, criando um ambiente interno mais tranquilo.

Além disso, instalar carpetes, cortinas pesadas e painéis de parede acústicos pode ajudar a absorver o som dentro de casa, minimizando a reverberação e a exposição a ruídos indesejados.

Vale também assegurar que portas e janelas estejam bem vedadas para prevenir a entrada de ruído externo. A utilização de vedantes acústicos, neste quesito, é muito eficaz.

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