No turbilhão de sons que nos cerca diariamente, os decibéis se tornaram uma medida essencial para compreender a intensidade do ruído. Em meio a essa sinfonia, nosso bem-estar é profundamente afetado pelos diferentes níveis de ruído. Aqui, vamos desvendar como certos barulhos podem impactar diretamente a nossa saúde. Fique por dentro e leia mais!
O barulho pode ser extremamente prejudicial para a saúde dos nossos ouvidos – e do restante do corpo. Isso porque, ser impactado por volumes muito altos, pode causar danos à nossa audição, sistema imunológico e até mesmo ao coração, causando um estrago imenso na nossa vida e bem-estar.
Para se proteger contra esses danos, é importante reduzir o ruído sempre que possível. E para isso, existem diversas medidas que podem ser adotadas.
Mas antes de mais nada, compreender quais são os níveis de ruído e seu impacto na saúde pode ser uma forma mais assertiva de buscar proteção.
Neste post, vamos falar sobre o que são os decibéis, como os níveis de ruído impactam a nossa saúde, como se proteger do barulho do dia e a dia e outras informações.
Quer saber mais? Continue a leitura!
O que são os decibéis?
Antes de adentrarmos nos efeitos prejudiciais do ruído em nossa saúde, é fundamental compreender uma unidade de medida: o decibel (dB). O decibel é utilizado para quantificar a intensidade de um som ou a potência de um sinal elétrico em relação a uma referência específica.
Os decibéis são uma unidade de medida que usamos para quantificar o volume ou intensidade de um som. É uma escala logarítmica, o que significa que os números não aumentam de forma linear, mas de maneira exponencial. Em outras palavras, um aumento de alguns decibéis representa uma elevação significativa na intensidade do som percebido.
O limiar de audição humana é considerado 0 decibéis (dB). Isso significa que é o nível mais suave de som que um ouvido saudável pode perceber. Sons mais fracos do que esse limiar, por sua vez, têm valores de decibéis negativos, indicando que são ainda mais suaves do que o limiar de audição.
À medida que o som fica mais alto, os valores de decibéis se tornam positivos.
Entendendo os decibéis na prática
O que vale ser notado, é que nosso ouvido é sensível a uma ampla gama de intensidades sonoras.
Por exemplo, uma conversa normal pode estar em torno de 60 dB, enquanto um concerto de rock alto pode atingir mais de 120 dB. Níveis de som muito altos, como os produzidos por equipamentos de música potentes ou em locais barulhentos, por exemplo, podem prejudicar nossa audição se estivermos expostos a eles por longos períodos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu 55 dB como o máximo ideal para exposição sonora durante a maior parte do tempo.
No entanto, mais de 30% da população em países da União Europeia, por exemplo, está exposta a níveis superiores a 55 dB durante a noite, o que pode levar a distúrbios do sono e aumento da pressão arterial. Na próxima seção, vamos explicar melhor como os níveis de ruído podem afetar a nossa saúde.
Leia também: É permitido som alto durante o dia?
Níveis de ruído: Como eles podem afetar o desempenho cerebral?
Diversas pesquisas têm demonstrado que o cérebro humano tem um limiar de tolerância para o barulho, situado geralmente entre 51 e 65 decibéis (dB). Mas sabe o que acontece quando os níveis ultrapassam essa faixa? Começamos a enfrentar problemas que afetam nossa capacidade de concentração e desempenho intelectual.
Quando os níveis de ruído variam entre 65 a 70 decibéis, eles começam a afetar diretamente outros aspectos fundamentais da nossa saúde. Por exemplo, esse nível de decibéis, segundo pesquisas, é responsável por elevar o nível de colesterol no nosso sangue.
A partir de 70 decibéis, a situação pior ainda mais. Existem estudos que já associam esse valor de ruído com o risco de contrair infecções e até mesmo de sofrer um infarto.
O que mais diz a medicina sobre o impacto do ruído na nossa saúde?
Em termos simples, quanto mais barulhento for o ambiente, mais alerta nosso cérebro fica, como se estivéssemos enfrentando situações estressantes ou ameaçadoras – o que reduz nossa capacidade de relaxar. E você sabe que a falta de relaxamento e o nível de estresse é capaz de trazer muitos males a nossa saúde, não é mesmo?
Nessas situações, o nosso organismo aumenta a secreção de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, que age como um mecanismo de defesa do organismo.
De acordo com a Endocrine Society, quando os níveis do hormônio do estresse estão altos, eles podem causar problemas de saúde, como ansiedade, perda muscular, alterações no apetite, aumento de inflamações, entre outros.
Já o otorrinolaringologista Dr. Vinicius Ribas Fonseca aponta que, dependendo do grau, os ruídos podem causar prejuízos à audição, como o zumbido e a perda total:
O excesso de sons, principalmente de uma intensidade elevada acima de 85 decibéis por tempos prolongados, pode trazer o que chamamos de cansaço acústico: irritabilidade, estresse, além de alterações emocionais, como dores de cabeça e tontura. Além disso, pode causar baixa compreensão daquilo que você está escutando e até mesmo lesões na cóclea, podendo provocar a perda de audição e o zumbido
Dr. Vinicius Ribas Fonseca
Vale notar que ele também informa que a perda de audição total é um processo que ocorre ao longo do tempo – especialmente com a exposição contínua ao ruído, ou se a pessoa já tiver uma predisposição para problemas auditivos.
Conheça a escala de níveis de ruído
Para ajudar as pessoas a entenderem os diferentes níveis de ruído, a associação francesa Journée Nationale de l’Audition criou uma escala de decibéis (dB) que nosso ouvido percebe:
- Muito calmo, 20 dB: como um jardim tranquilo ou sussurros suaves;
- Agradável, 40 dB: similar a um escritório ou apartamento silencioso;
- Suportável, 60 dB: é o som de uma conversa normal ou uma janela aberta para a rua;
- Cansativo, 70 dB: algo como um aspirador de pó ou um ventilador;
- Fraco, 80 dB: comparável ao barulho do tráfego pesado ou buzinas;
- Arriscado, 90 dB: se assemelha a um comboio de alta velocidade ou uma motocicleta próxima;
- Arriscado, 100 dB: similar ao volume máximo de fones de ouvido ou concertos musicais;
- Nocivo, 110 dB: como o som de alto-falantes em um carro;
- Perigoso, 140 dB: algo como o barulho de um avião decolando ou um martelo pneumático.
Mas como se proteger dos impactos do ruído para evitar sua influência negativa na nossa saúde? É o que você vai descobrir no próximo tópico!
Como se proteger dos impactos do ruído?
Existem algumas medidas simples que podem facilitar a sua proteção contra os ruídos nos ambientes. Primeiramente, é importante tentar reduzir a intensidade dos ruídos sempre que possível.
No trabalho, tenha cuidado em relação aos fones de ouvido. Sabemos que trabalhar ouvindo música pode ser algo prazeroso. No entanto, escutar música alta, especialmente por um longo período, causará danos à sua audição.
Já em casa, para evitar barulhos de aparelhos elétricos e móveis, por exemplo, considere o uso de almofadas antirruído, amortecedores de borracha e cortiça. Outra dica é adotar o hábito de reduzir o volume da televisão, rádio e caixas de som em casa.
Outra forma eficaz de lidar com o efeito dos ruídos é através das janelas antirruído, que isolam acusticamente o ambiente, evitando que os sons externos entrem. Com isso, além de evitar que o som alto durante o dia perturbe seu trabalho ou estudo, você também garante um ambiente livre de outros barulhos como o do trânsito, por exemplo.
Entendeu como os níveis de ruído podem impactar a sua saúde? Em um mundo cada vez mais barulhento, é crucial estar ciente dos perigos do excesso de ruído e tomar medidas para proteger sua saúde auditiva e bem-estar geral.
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