A expressão poluição sonora é utilizada para se referir a qualquer emissão de ruído ou som que possa prejudicar a saúde, o sossego e o bem-estar das pessoas. Como pode afetar a qualidade de vida, é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um grave problema a ser combatido.

A poluição sonora é um problema muito comum na vida de diversos cidadãos, sobretudo os que moram em grandes centros urbanos. Dores de cabeça, falta de concentração, baixa imunidade e mal-estar são alguns sintomas que as pessoas que convivem com ruídos em excesso podem vivenciar.

Além das questões envolvendo a saúde, a poluição sonora é também motivo de conflitos, e por isso são criadas leis para enquadrá-la como crime ambiental. No artigo a seguir, você vai conhecer mais detalhes sobre a poluição sonora, os riscos que ela causa, o que a lei diz sobre esse problema e o que você pode fazer para se proteger contra ele. Boa leitura!

O que é poluição sonora? 

A poluição sonora é a presença excessiva de ruídos indesejados no ambiente, com grandes chances de causar desconforto, perturbação ou prejuízo à saúde auditiva e ao bem-estar geral das pessoas e dos animais.

homem com decidebímetro na mão medindo ruídos emitidos pelo trânsito de veúculos ao fundo da imagem

Os sons não são considerados poluição sonora a menos que ultrapassem níveis aceitáveis e causem impactos negativos no ambiente e na qualidade de vida das pessoas. De acordo com a OMS, ruídos são níveis sonoros superiores a 65 decibéis (dB). Eles se tornam danosos a partir de 75 dB e podem ser dolorosos a partir dos 120 dB.

Levando isso em conta, a Organização contraindica a exposição das pessoas acima de 65 dB durante o dia. Para garantir a qualidade do sono, o ruído do ambiente noturno não deve ser superior a 30 dB. 

Esses ruídos podem ter diversas origens. Algumas das principais causas você pode conferir a seguir. 

Tráfego automobilístico

Os principais causadores de ruído nas cidades são carros, motos, ônibus, caminhões e outros automóveis.  O constante zumbido de motores, buzinas e o ruído das rodas sobre o asfalto contribuem para níveis elevados de poluição sonora ao longo de estradas e áreas urbanas movimentadas. 

imagem de rua com grande quantidade de veículos

Para se ter uma noção, a buzina de um carro produz 90 dB, enquanto a de um ônibus chega a 100 dB – ambas acima dos níveis reconhecidos como seguros pela OMS. 

A poluição sonora decorrente do tráfego também afeta negativamente o meio ambiente, interferindo nos ecossistemas naturais e no comportamento de animais. Pássaros, mamíferos e outros seres vivos muitas vezes precisam ajustar seus padrões de comportamento e comunicação devido ao ruído constante das estradas.

Tráfego aéreo

Apesar da quantidade de aviões que sobrevoam uma cidade ser bem menor do que a de carros, seu impacto pode ser maior, já que um único veículo aéreo é capaz de produzir ruídos de 130 dB.

Por conta disso, a poluição sonora devido ao tráfego aéreo representa um desafio significativo, sobretudo para áreas urbanas próximas a aeroportos e rotas de voo intensas. Esse cenário também pode interferir nas atividades cotidianas e no desempenho escolar, afetando negativamente comunidades circunvizinhas. 

Reservas naturais e áreas de preservação próximas a aeroportos também correm o risco de sofrer alterações nos padrões de comportamento de animais devido ao ruído constante das aeronaves. Essas condições podem afetar a reprodução, a migração e a busca por alimentos, e desequilibrar ecossistemas.

Obras de construção

Outro foco de poluição sonora são as construções civis, que muitas vezes contam com o som incessante de maquinaria pesada, martelos pneumáticos, tratores e outros equipamentos de construção. Essas ferramentas criam barulhos por volta de 110 dB, afetando tanto os trabalhadores da construção como os residentes da área. 

imagem de trabalhador de uma construção, maquinário pesado e o homem faz uso dos abafadores auriculares

Além dos efeitos diretos em relação à saúde e bem-estar, a poluição sonora gerada por obras também acaba interferindo nas atividades diárias das comunidades, como o trabalho, o estudo e o lazer. 

Devido a isso, empresas de construção frequentemente precisam adotar medidas de mitigação, como o uso de barreiras acústicas, a programação de atividades mais ruidosas em horários específicos e a implementação de tecnologias mais silenciosas sempre que possível.

Estabelecimentos e atividades de lazer noturno

Bares, restaurantes e casas de show também são, muitas vezes, responsáveis pela produção de poluição sonora, sendo alvos de reclamações por parte dos moradores da região onde o estabelecimento fica localizado. 

O som alto proveniente de música amplificada, conversas animadas e movimento de multidões pode passar de 110 dB. A conciliação entre as atividades de lazer noturno e o direito ao descanso dos residentes é um desafio delicado, muitas vezes exigindo uma abordagem equilibrada por parte das autoridades locais.

Muitas cidades implementam regulamentações específicas para controlar o problema, estabelecendo limites de ruído permitidos e horários específicos para a realização de eventos. 

Agora que você já sabe quais são as principais causas de poluição sonora, continue a leitura para conferir as consequências que esse problema pode causar.

Quais os riscos que a poluição sonora causa? 

A exposição ao ruído excessivo e constante pode provocar, além de problemas auditivos, diversos outros prejuízos à saúde.

mulher com travesseiros sobre os ouvidos indicando profundo incomodo com poluição sonora

A OMS alerta que a poluição sonora em níveis a partir de 55 dB pode causar estresse e outros efeitos negativos. Ao alcançar 75 dB, há o risco de perda auditiva em casos de exposição por períodos de até oito horas diárias.

Confira a seguir os problemas que a poluição sonora pode causar para a saúde humana.

Psicológicos

O barulho em excesso pode elevar os níveis de estresse, aumentar a fadiga e intensificar os sintomas de ansiedade e depressão, tanto em seres humanos quanto em outros animais. Em decorrência disso, pode ocasionar agitação respiratória, aceleração da pulsação, aumento da pressão arterial e dores de cabeça.

Sono e conduta

Quando a exposição ao barulho acontece durante a noite, pode prejudicar consideravelmente a qualidade do sono. Isso pode acarretar problemas maiores, como episódios de agressividade ou irritabilidade. O ideal, de acordo com a OMS, é não passar de 30 dB. 

Memória e atenção

A capacidade de concentração e a memória também são afetadas pela presença de barulho. Nesse sentido, os ruídos podem gerar prejuízos em relação ao rendimento para estudos e trabalho. 

mulher com as mão sobre a cabeça e um livro na mesa a sua frente, e ela se esforçando para se concentrar

Esses são apenas algumas das consequências do impacto da poluição sonora em nossa saúde. Como se trata de um problema sério, foi necessário criar uma lei, sobre a qual vamos falar a seguir. 

O que diz a lei?

A problemática da poluição sonora é discutida em uma série de leis presentes na Constituição Federal, no Código Civil e nas legislações estaduais e municipais. Essas normas jurídicas foram criadas com o objetivo de assegurar o silêncio e fiscalizá-lo.

Na Constituição Federal, a poluição sonora é tratada pela Lei nº6.938/81, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente. O artigo 3º define como poluição qualquer atividade que direta ou indiretamente possa prejudicar a saúde, atingir a biota, afetar condições estéticas e sanitárias, bem como estar em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

Sendo assim, poluição sonora é considerada uma forma de degradação da qualidade ambiental. O artigo 54 da Lei nº 9.605/1998 (conhecida como Lei de Crimes Ambientais) diz que provocar poluição de qualquer natureza que possa prejudicar a saúde humana ou os animais e a flora é considerada crime e é passível de pena.

Acontece que, para que o problema seja de fato considerado poluição sonora, é preciso ter um laudo técnico que comprove os possíveis prejuízos associados ao excesso de ruído. Segundo o Ministério Público, a intensidade sonora é medida com base em decibéis, cuja medição é realizada por meio do aparelho chamado decibelímetro.

Assim, se o som ou ruído realmente estiver fora dos padrões estipulados em lei, é possível que seja enquadrado como um crime ambiental por meio das resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Além do que é previsto em lei, há outras formas de se proteger contra a poluição sonora. Continue a leitura para descobrir como.

Como se proteger da poluição sonora? 

De maneira geral, para não sofrer com os efeitos nocivos que a poluição sonora pode provocar, é indicado evitar locais com muito barulho e, sempre que necessário, utilizar protetores auditivos (como em locais de trabalho onde há muito ruído). Quando estiver no trânsito, lembre-se de fechar as janelas do carro.

Se você tem o costume de usar fones de ouvido, mantenha o som em volume baixo, e evite utilizá-los por um período muito longo de tempo. Ao frequentar shows, festivais e casas noturnas, evite ficar perto das caixas acústicas. Ao trocar equipamentos domésticos, dê preferência pelos modelos mais silenciosos.

E, caso você se exponha diariamente à poluição sonora, recomenda-se marcar uma consulta com um médico otorrinolaringologista.

janela-antiruido-dr-silencio

Junto a esse profissional você poderá realizar um exame de audição para verificar se há algum tipo de perda ou anormalidade auditiva, e, assim, receber as orientações adequadas para um possível tratamento.

Se houver a possibilidade de adequação em seu cotidiano, priorizar ambientes silenciosos é a melhor forma de evitar os prejuízos que a poluição sonora causa. Levando isso em consideração, investir em soluções que tragam maior conforto acústico para o seu lar ou ambiente de trabalho é um investimento com vários benefícios.

O drywall, por exemplo, é um tipo de vedação muito utilizado em áreas internas. Ele é um material sustentável e termoacústico, responsável por atenuar ruídos internos e externos. Outras opções são painéis acústicos, revestimentos de gesso e janelas antirruído.

Se você busca qualidade de vida e conforto, investir em janelas antirruído é uma decisão que vale a pena considerar. Elas são projetadas para minimizar a entrada de ruídos externos, reduzindo os níveis de estresse, promovendo um ambiente mais produtivo e contribuindo para um sono restaurador.

Além disso, a melhoria na qualidade acústica dos ambientes internos pode aumentar o valor imobiliário da propriedade, tornando-a mais atraente no mercado. 

Acústica é um problema complexo, portanto deve ser resolvido por um especialista. Confie em quem entende de janela antirruído para garantir ambientes silenciosos, personalizados e noites bem dormidas para você e sua família. Confie na Dr. Silêncio

Conheça os benefícios de um ambiente silencioso

Com o constante barulho das cidades, é difícil promover um ambiente adequado e calmo para estudar, trabalhar, ler ou descansar, por exemplo. Dessa forma, não conseguimos aproveitar o silêncio, que é tão importante para a nossa saúde física e mental.

Por isso, uma Janela Antirruído pode ser a solução ideal para o seu lar – e a Dr. Silêncio oferece as opções com o melhor custo-benefício do mercado. Conheça os nossos produtos e faça da tranquilidade uma realidade em seu dia a dia.

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